IRAI-VOS E NÃO PEQUEIS
SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
NÚMERO:
095
955
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 4.4 diz o seguinte:
“Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e
sossegai.”
Conta-se
uma fábula muito interessante e bonita, conquanto difícil de ter sido factual.
Um homem recém-casado deixou a esposa em casa e foi trabalhar num lugar
distante. Combinou com ela de retornar quando tivesse dinheiro suficiente para
melhorar a vida de ambos. Ele viajou para uma fazenda distante e ali trabalhou
vários anos, juntando dinheiro. Num dia avisou ao chefe que estava de saída.
Este deu-lhe a possibilidade de escolher entre duas coisas: ou receberia todo o
seu dinheiro e iria embora, ou deixaria todo o dinheiro e levaria 3 conselhos
que, segundo o fazendeiro, lhe salvariam a vida. O homem escolheu os conselhos.
Então ouviu-os: “1) Nunca siga por atalhos quando souber o caminho certo; 2)
Jamais se envolva em problemas que não lhe digam respeito; 3) Nunca tome
decisões apressadas.” O patrão deu-lhe um pão bem grande, dizendo: “coma-o em
casa, com sua esposa.” O homem seguiu viagem.
Na
estrada encontrou alguns homens que instaram para que tomasse um atalho e não
seguisse pela estrada. Lembrou-se do primeiro conselho e não aceitou a sugestão.
Ele soube depois que eram ladrões que ludibriavam os transeuntes. Hospedou-se
num hotel à noite e, nas altas horas, ouviu gritos na rua. Lembrou-se do segundo
conselho e não se envolveu. Soube posteriormente que eram marginais que atraíam
curiosos e lhes roubavam tudo. Pela manhã seguiu viagem e avistou, no quintal de
sua casa, a esposa com a cabeça debruçada no colo de um jovem rapaz. Ao ver isso
o sangue lhe subiu pela cabeça. “Como a minha esposa pôde fazer isso comigo?”
Ele desejou ir agredi-los, mas lembrou-se do terceiro conselho. Decidiu dormir
um pouco ao pé de uma árvore e depois decidiria o que fazer. Bem de tardezinha
chegou em casa. Sua mulher veio abraçar-lhe. Ele afastou-a, dizendo que ela
estava com outro homem em sua ausência. Ela, com um sorriso, explicou-lhe:
“aquele rapaz é seu filho! Quando você se foi eu o esperava. Venha conhece-lo!”
Ele, arrependido por ter desejado fazer mal aos dois, foi grato pelos conselhos
que o salvaram de um crime. Resolveu comer o pão com a família. Ao abri-lo, viu
ali dentro todo o dinheiro dos anos que trabalhou. E, felizes, viveram o resto
da vida unidos.
Esta
fábula ilustra a bênção de sermos comedidos. É fácil termos ira no trânsito, nas
discussões, nos desentendimentos. Falamos o que não deveríamos falar e agimos
erradamente. Deus diz: “Irai-vos e não pequeis... Sossegai”. Quando a ira
chegar, devemos nos conter, orar, deixar o tempo passar e, depois, enxergaremos
com tranquilidade e paz os acontecimentos.
Vamos seguir a ordem do Senhor? Que Deus nos abençoe!
Wagner
Antonio de Araújo
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