DOIS
NATAIS
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Um é o Natal
Cristão, que nos leva a meditar no nascimento do Filho de Deus, Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo. Este é o Natal que gerou o feriado, que gerou as
festividades que temos. Ele vem de muito longe, desde o tempo do final da era
dos pais apostólicos. Para turbar festas pagãs da época os cléricos comemoraram
o nascimento do Senhor, gerando a tradição de nossos festejos. Com maior ou
menor influência pagã, em suma o Natal é comemorado com cantatas, peças
teatrais, presentes, símbolos, cultos e grande alegria, tendo ao centro Jesus
Cristo, o bebê de Maria, o Rei dos reis nascido. Foi assim que a imprensa, o
cinema, a TV e o mundo começaram a propagar no início do século XX as suas
produções.
Mas há outro
Natal, surgido do afastamento da sociedade cristã de seu verdadeiro Salvador. É
o NATAL SEM CRISTO. Funciona como uma macarronada sem macarrão, uma feijoada sem
feijão ou um doce sem açúcar: tem quase todos os ingredientes, mas falta o
principal. Assim é o Natal de hoje. Basta procurar por filmes de Natal,
esparramados pelas mídias e internet. Filmes com trenós, com Papai Noel, com
presentes, com enfeites, até com igrejas e apresentações musicais. Mas o seu
símbolo é o AMOR E A SOLIDARIEDADE, O RENASCIMENTO DE QUALQUER COISA, não do
Salvador. É um NATAL SEM CRISTO.
Este é o
Natal que leva uma fabricante de perfumes a fazer um especial transmitido em
rede nacional no último domingo, celebrando casamentos homossexuais e a chamada
diversidade moral, querendo vender os seus produtos para quem celebra um Natal
sem Cristo. Este é o Natal que leva as empresas a fazer descontos, a homenagear
a humanidade, a entreter os seus clientes com temas recorrentes de amor, paz e
harmonia, sem citar uma única vez o Filho de Deus. Este é o Natal de quem nunca
foi cristão e nem tenciona sê-lo.
Com tristeza
tenho que dizer: o NATAL SEM CRISTO invadiu também as celebrações caseiras e as
festividades eclesiásticas. Fala-se de tudo, menos de Jesus Cristo. Políticos
reeleitos em São Paulo, chamados de "pastores" ou médicos, em seus cartões
natalinos citam Buda, Luther King e até filósofos ateus, para abarcar maior
número de simpatizantes, sem mencionar que o Natal sem Cristo não tem
significado e nem valor algum. Pastores que ganham dinheiro na internet propagam
ideias natalinas e mensagens natalinas sem a menor consideração pela encarnação
do Verbo de Deus. Tudo é balada, tudo é festejo, tudo é
festa!
É isto que dá
misturar a política com a religião: guardamos o feriado, mas não o motivo do
feriado. Natal é sinônimo de viagens, de churrascos, de salpicões, de Papai
Noel, de presentes e de férias coletivas. O verdadeiro aniversariante fica de
fora, sem ser lembrado. Na verdade Natal hoje tem signficado FERIADÃO DE FIM DE
ANO, emendando com o ANO NOVO. E só.
Cristãos que
me lêem: NATAL É CRISTO. Sem Cristo não há Natal.
Leve Cristo
para o seu lar, para os seus textos, para o seu facebook, para o seu instagram,
para o seu whatsapp, para a sua vida! Ou então receba o presente do Natal sem
Cristo: NADA. Porque, depois do Natal, das festas, dos presentes, da comilança e
da sujeira, só sobra a sensação de enorme vazio de vida que passou sem sentido
nenhum. Agora é esperar mais um Natal, se o coronavirus não ceifar a
vida.
Wagner
Antonio de Araújo
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