SERVI AO SENHOR COM TEMOR
SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
NÚMERO 093
953
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 2.11 diz: “Servi ao Senhor
com temor e alegrai-vos nele com tremor”. Este é um salmo chamado
“messiânico”, pois dizia respeito ao futuro império do ungido do Senhor, um rei
prometido, que daria a Israel a bênção eterna, tornando-o centro do mundo e,
através dele, a bênção a todas as nações. Este escolhido seria o próprio Filho
de Deus, encarnado. E nós sabemos que parte deste texto já se cumpriu, uma vez
que Jesus Cristo é o Messias prometido. O império mundial já existe
espiritualmente no coração de cada convertido de Jesus, mas será expandido como
reino temporal num tempo que já se aproxima ao qual chamamos de “milênio”.
Através de Jesus, sediado no chamado “arraial dos santos”, o mundo todo será
unido pelo ungido do Senhor.
O
versículo escolhido diz duas coisas importantes. A primeira é: “servi ao
Senhor com temor”. Isto significa que devemos servir ao Senhor não com
frivolidade, não com preguiça, não com a falta de reverência, mas como um ato
sublime, especial, importante, algo realmente feito com cuidado e consideração.
Quem serve a Deus sem respeito, como se estivesse a servir a um time de futebol,
a um partido político ou num palco de espetáculos não está obedecendo ao texto.
Temor não é mero medo; é respeito. Não se trata de paúra ou desespero; trata-se
de reverência e de consideração. O Apóstolo Paulo, ao falar da Ceia do Senhor,
dizia que quem dela participasse sem discernimento do significado, o fazia para
a sua própria condenação. Assim, temor significa servir ao Senhor com
consciência, com visão de eternidade, com discernimento, com a certeza da Sua
presença e com a consciência de Sua bênção.
O
verso termina dizendo: “alegrai-vos nele com tremor”. Significa
literalmente ter respeito até na celebração. Nos dias de hoje muitos cristãos
pensam em adorar a Deus com alegria, mas fazem-no com desrespeito e com
desconsideração: pensam que Deus é um homem comum, que gosta de sambar, de
gritar, de farrear e badalar. Não! A alegria que devemos ter no Senhor é algo
que deve vir da alma e do coração, e a sua expressão pública deve ter gestos de
amor, rendição e respeito, além de gozo intenso na alma. Cristo, ao buscar ao
Pai, prostrava-se em oração. Deus disse a Moisés, quando se aproximou da sarça
ardente: “tira as sandálias dos pés”, significando que era um ato
sem máscaras, sem adornos, algo que tinha que vir da rendição e da submissão.
Caro ouvinte, está você adorando a Deus do jeito que Deus deseja? Adore-o com sabedoria, servindo-O com tremor e alegrando-se com temor. Que Deus o abençoe, amém.
Wagner
Antonio de Araújo
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