sábado, 26 de dezembro de 2020

memórias literárias - 953 - SERVI AO SENHOR COM TEMOR - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS - NÚMERO 093

 SERVI AO SENHOR COM TEMOR

SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS

NÚMERO 093

 

 

953

 

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 2.11 diz: “Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos nele com tremor”. Este é um salmo chamado “messiânico”, pois dizia respeito ao futuro império do ungido do Senhor, um rei prometido, que daria a Israel a bênção eterna, tornando-o centro do mundo e, através dele, a bênção a todas as nações. Este escolhido seria o próprio Filho de Deus, encarnado. E nós sabemos que parte deste texto já se cumpriu, uma vez que Jesus Cristo é o Messias prometido. O império mundial já existe espiritualmente no coração de cada convertido de Jesus, mas será expandido como reino temporal num tempo que já se aproxima ao qual chamamos de “milênio”. Através de Jesus, sediado no chamado “arraial dos santos”, o mundo todo será unido pelo ungido do Senhor.

 

O versículo escolhido diz duas coisas importantes. A primeira é: “servi ao Senhor com temor”. Isto significa que devemos servir ao Senhor não com frivolidade, não com preguiça, não com a falta de reverência, mas como um ato sublime, especial, importante, algo realmente feito com cuidado e consideração. Quem serve a Deus sem respeito, como se estivesse a servir a um time de futebol, a um partido político ou num palco de espetáculos não está obedecendo ao texto. Temor não é mero medo; é respeito. Não se trata de paúra ou desespero; trata-se de reverência e de consideração. O Apóstolo Paulo, ao falar da Ceia do Senhor, dizia que quem dela participasse sem discernimento do significado, o fazia para a sua própria condenação. Assim, temor significa servir ao Senhor com consciência, com visão de eternidade, com discernimento, com a certeza da Sua presença e com a consciência de Sua bênção.

 

O verso termina dizendo: “alegrai-vos nele com tremor”. Significa literalmente ter respeito até na celebração. Nos dias de hoje muitos cristãos pensam em adorar a Deus com alegria, mas fazem-no com desrespeito e com desconsideração: pensam que Deus é um homem comum, que gosta de sambar, de gritar, de farrear e badalar. Não! A alegria que devemos ter no Senhor é algo que deve vir da alma e do coração, e a sua expressão pública deve ter gestos de amor, rendição e respeito, além de gozo intenso na alma. Cristo, ao buscar ao Pai, prostrava-se em oração. Deus disse a Moisés, quando se aproximou da sarça ardente: “tira as sandálias dos pés”, significando que era um ato sem máscaras, sem adornos, algo que tinha que vir da rendição e da submissão.

 

Caro ouvinte, está você adorando a Deus do jeito que Deus deseja? Adore-o com sabedoria, servindo-O com tremor e alegrando-se com temor. Que Deus o abençoe, amém.

 

Wagner Antonio de Araújo

 

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