memórias literárias - 964 - ENSINANDO A GERAÇÃO VINDOURA - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS - NÚMERO: 103

ENSINANDO A GERAÇÃO VINDOURA

SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS

NÚMERO: 103

 

964

 

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Em nossa meditação de hoje focaremos a atenção no Salmo 22, um dos mais importantes textos da Bíblia, chamado de “salmo messiânico”. Escrito mil anos antes de Jesus, ele parece ter sido escrito aos pés da cruz do Senhor! Ao lê-lo temos a impressão que Davi contemplava com os olhos espirituais todo o sofrimento que o seu descendente, Jesus, sofreria na cruz pelos nossos pecados. Até a frase “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, anotada no verso 1, cumpriu-se literalmente no dia da crucificação de Jesus. Quem não reconhece em Jesus o prometido Messias de Israel, o enviado, o ungido, o Cristo, é porque não crê nas Escrituras Sagradas e nem no poder de Deus.

 

Mas a nossa atenção está no verso 30: “A posteridade o servirá; falar-se-á do Senhor à geração vindoura.”

 

Os hebreus receberam rígidas instruções divinas para que ensinassem o temor do Senhor às gerações que chegavam. Os pais eram instados a falar da Lei de Deus e do Seu amor aos seus pequeninos. Eles receberam a orientação de falar de Deus assentados, de pé, no caminho, ao levantarem-se, ao deitarem-se; enfim, deveriam usar toda e qualquer oportunidade para incutir no coração dos pequeninos a Palavra de Deus. Hoje, em Israel, há escolas rabínicas onde os pequenos aprendem textos inteiros do Velho Testamento. Infelizmente, porém, por terem os seus olhos obscurecidos, não enxergam que o Messias que esperam já veio e é Jesus Cristo. Mas a responsabilidade de falar da Lei de Deus continua. E os cristãos herdaram isso.

 

Sou pai. Tenho dois maravilhosos pequeninos e, se Deus permitir, mais um está para chegar. E como tenho feito para ensinar-lhes a Santa Palavra, a Bíblia Sagrada?

 

Eu canto corinhos bíblicos para que eles repitam e aprendam. Quando os nino à noite, ao invés de falar do “boi da cara preta” eu falo sobre “buscai primeiro”, “lá está o meu tesouro” e “shalom Adonai”.

 

Eu conto histórias bíblicas. Ás vezes assisto com eles desenhos bíblicos e filmes bíblicos. Outras eu conto as histórias, as parábolas de Jesus.

 

Eu e a minha esposa celebramos o culto doméstico, ensinando-os a orarem e a crerem na presença de Deus, que nos assiste e nos acompanha!

 

Que pena que o tempo é curto para falarmos sobre o assunto! Mas espero que o pouco citado inspire outros pais a prepararem a vindoura geração a temerem a Deus com integridade e virtude. Que Ele nos abençoe. Amém.

 

Wagner Antonio de Araújo